quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ajude o Mundo


O futuro de nossas crianças nas mãos dos efeitos causados pelo homem ao clima.

SOS Planeta


Os danos causados pelo homem na natureza, na vida um humana e animal  

Engenheiros em busca do desenvolvimento sustentável


Engenheiros em palestra divulgam projetos que já estão em execução para um mundo melhor 

Produção de Alimentos e Meio Ambiente


Vejas as ultimas informações sobre desenvolvimento sustentável e a produção de alimentos sem dano ao meio ambiente. 

quarta-feira, 6 de junho de 2012



População poderá participar da Rio+20 pela internet.


   Na Rio+20 a população também terá voz. Entre os dias 20 e 22 de junho, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo poderá dar sugestões, pela internet, de como ter um planeta mais sustentável.

Não deixem de acessar o link abaixo, é super interessante!!! 



UOL Notícias 

 - Por Bandnews

Janaina Barroso Leite - A00035.



Rio+20 é desconhecida de 78% dos brasileiros.



Estudo divulgado nesta quarta mostra também que o meio ambiente é o sexto problema brasileiro apontado pelos entrevistados. Os três primeiros são saúde, violência e desemprego.


    Cerimônia de hasteamento da bandeira das Nações Unidas no Riocentro: território da Rio+20 (Divulgação/Unic Rio)
Um estudo divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente na manhã desta quarta-feira revelou que 78% da população brasileira desconhecem a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável" ouviu mais de duas mil pessoas de todo o País. O levantamento também indicou que o meio ambiente é apenas o sexto principal problema do Brasil, apontado por 13% dos entrevistados. Os três maiores problemas são a situação da saúde, apontada por 81% dos entrevistados, seguida da violência (65%) e do desemprego (34%).
O que está em jogo na Rio+20
Conforme a nova pesquisa do Ministério, os brasileiros também desconhecem os principais conceitos discutidos no evento. A noção de consumo sustentável é ignorada por 66% do público, e o desenvolvimento sustentável por 55% da população. Os pesquisadores percorreram casas em áreas urbanas e rurais de todas as regiões e entrevistaram pessoas maiores de 16 anos. "É muito preocupante que a população não esteja alertada. Se ela não assume sua responsabilidade cidadã, nós efetivamente não vamos conseguir alterar o padrão em que a gente vive", afirmou Moema Miranda, uma das organizadoras da Cúpula dos Povos. "É como se isso não afetasse as pessoas no cotidiano".
Além da percepção sobre a Rio+20, a pesquisa também questionou os hábitos dos brasileiros em relação às questões ambientais, ao consumo, a separação e reciclagem do lixo. O estudo indicou que 51% da população aceitariam pagar pela preservação da floresta Amazônica e que as belezas naturais são o principal motivo de orgulho do brasileiro para 28%.
Por outro lado, mais da metade (52%) dos entrevistados não separam o lixo em suas casas e 58% não têm costume de levar sacolas retornáveis ao supermercado. Dentre os problemas identificados pelo público, o desmatamento é considerado o mais grave (67%). A poluição dos rios e lagoas (47%) e do ar (36%), o volume do lixo (28%) e o desperdício de água (10%) também foram citados.
A responsabilidade sobre os problemas, segundo os entrevistados, é dos governos estadual, municipal e federal, respectivamente. A responsabilidade individual ocupa apenas a quarta colocação, indicada por 46% do público. "Em 20 anos, o brasileiro deixou de desconhecer o ambiente. Agora é hora de olhar pra os deveres e não só para os direitos", afirmou a ministra Izabella Teixeira.

Revista Veja
06/06/2012 - 18:44
(Com Agência Estado)

Janaina Barroso Leite - A00035.

domingo, 3 de junho de 2012




Para você que esta de fora dos assuntos da Rio+20 uma oportunidade para não ficar de fora dos assuntos que serão discutidos na Rio+20 assista vale apena participar dessa ideia de desenvolvimento sustentável sob vários aspectos e culturas diversificadas 



Veja e obtenha informações do que a sua empresa pode fazer para ser parte da  Rio+20  ajudando a população como um todo na preservação do meio ambiente e sustentabilidade 


Rio+20 por Romélia relatando outros movimentos antes da Rio+20 o que foi discutido e as heranças trabalhadas ate hoje oriundas destes  movimentos 



O vídeo demonstra fragmentos da Rio 92 e os frutos que a mesma deixou abrangendo  e exemplos de agricultura familiar responsável por 70% do produzido no pais,a floresta Amazônica com 70% do verde intacto do Brasil,Erradicação da pobreza e outros. 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Não deixem de visitar o blog "Sustentar para viver".O blog oferece um grande conteúdo sobre "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", na Rio + 20,querem saber mais dê uma passadinha por lá, pois está super interessante e bem objetivo.





















http://www.sustentarparaviver.blogspot.com.br/

sábado, 5 de maio de 2012

Os grandes temas da Rio+20


Criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Protesto em Johanesburgo, durante a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2002: pressão por agenda social

O que está em jogo: Orientar e estimular os esforços nacionais e internacionais para o estabelecimento de compromissos de caráter universal, que possam ser aplicados por países desenvolvidos, em desenvolvimento e emergentes. Os temas por trás de cada ODS ainda não foram escolhidos oficialmente, mas sabe-se que energia e produção e consumo estarão na lista.
Quem lidera: Colômbia, com forte endosso do Brasil e do Reino Unido. Muitos países preferem não escolher os temas antes da Rio+20; outros – como o Brasil – discutem a idéia de escolher os temas durante a conferência. O Japão vai além e defende a inclusão do conceito de “segurança humana” nos ODS. O que é preocupação comum a todos e que ainda demanda clareza por parte dos que defendem a criação dos ODS é de ordem prática: em que medida bateriam de frente com os Objetivos do Milênio, lançados em 2002 e com plano de metas para 2015?

Os grandes temas da Rio+20


Expansão do uso de energia renovável

Painéis de energia solar na cidade de Mes Léss, França/Boris Horvat/AFP
O que está em jogo: Criar mecanismos que incentivem o uso de energia renovável para garantir o acesso universal a serviços de energia modernos e mais eficientes, bem como aumentar o uso de fontes renováveis  e reduzir o consumo de combustíveis fósseis. A pauta tem grande importância pelo tema que dela é consequente: o desafio da redução das emissões de carbono, assunto marginal na Rio+20 e que segue sendo propriedade da Convenção sobre Mudança do Clima, que conta com suas próprias conferencias internacionais (COPs, abreviatura do inglês Conference of Parties).
Quem lidera: Os países europeus, de olho na demanda de novas tecnologias para a expansão do uso de energia solar, dos ventos e das marés. O petróleo caro, a falta de mananciais hídricos para geração de hidreletricidade e a necessidade de banir o fomento à energia nuclear por motivos de segurança e custo, impulsionam a bandeira europeia que, entretanto, deixa em posição delicada países como o Brasil, ricos em petróleo e com cenário futuro de desenvolvimento econômico inspirado pelo pré-sal.


Os grandes temas da Rio+20


Gestão dos oceanos


O que está em jogo: Criar novas regras para regular o uso das águas oceânicas para comércio, transporte, exploração de petróleo e atividade da pesca, considerando que isso é vital para o equilíbrio da oferta de águas pluviais e potável, do clima, da oferta de alimento e até mesmo do oxigênio do ar que respiramos, elementos que dependem do equilíbrio do ecossistema dos mares.

Quem lidera: O Small Islands States (denominação em inglês para o coletivo formado por países insulares) e os países europeus, especialmente França, com foco no impacto da degradação dos  oceanos sobre as atividades pesqueiras. O debate gera enorme polêmica para Japão, Canadá e Rússia, países que temem a aprovação de cotas de pesca, conforme descrito no Parágrafo 80 da Minuta Zero. É delicado também para países exploradores de petróleo, como o Brasil, por conta dos riscos causados à biodiversidade em caso de acidentes com derramamento de óleo. Mas o governo brasileiro está ativo na busca de um novo acordo no âmbito da Convenção sobre o Direito do Mar, que inclui a conservação e o uso sustentável da biodiversidade dos mares em áreas fora da jurisdição nacional.

Quando o assunto é a gestão dos oceanos com foco em iniciativas que regulem, por exemplo, a pesca intensiva a fim de preservar a biodiversidade dos mares – única fonte de alimentos para 1,5 bilhão de pessoas - países como Japão, Canadá e Rússia temem perdas comerciais – e ficam contra. O tema da segurança alimentar (ou seja, o direito de todos à nutrição adequada) – leva países como Canadá e Austrália a defenderem um texto que privilegie mais o aspecto econômico da questão.

Os olhares são múltiplos. O acesso à água, por exemplo, “não está entre os maiores embates”, na visão do assessor-extraordinário da Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Antonio Lyrio da Silva. Já André Ribeiro, Diretor de Políticas Públicas Internacionais da Fundação Frances Libertés (criada por Danielle Miterrand em 1986), considera a discussão um termômetro para a pauta geral da economia verde.  

O que está em jogo na Rio+20

 Pontos mais importantes e polêmicos da conferência sobre desenvolvimento sustentável 
 que acontecerá em junho, no Rio na Rio + 20

 Acesso à água


Sem água encanada, moradores de Sossego, na Paraíba, carregam latas de água na cabeça/Cristiano Mariz
O que está em jogo: Garantir o direito à água potável e limpa e ao saneamento como um direito humano essencial, como estabelecido a partir da Eco-92.
Quem lidera: O Brasil tem grande influência nos debates, e defende que a estrutura institucional da ONU não é forte o suficiente e coordenada o bastante para lidar com as diversas questões relacionadas à agua. Atualmente, várias agências e programas da ONU se sobrepõem, o que torna necessário reforçar as iniciativas globais, como a UN-Water e fortalecer outras transversais, como o Fórum Mundial da Água. Hoje, 34 mil pessoas morrem por dia de sede ou por ingestão de água contaminada.
Durante a 3a Reunião Interseccional da ONU realizada em março, os negociadores dos EUA tentaram excluir da declaração da conferência o tema de acesso universal à água. Isso abriria caminho para a privatização dos serviços de saneamento básico, um tema polêmico, que deixa em pé de guerra as representações da sociedade civil. Obtiveram o apoio de União Europeia, Reino Unido, Canadá, Austrália, Israel e Nova Zelândia.
No último Fórum Mundial da Água, em Marselha, o presidente da Nestlé, declarou que somente as grandes corporações podem garantir o financiamento para o acesso à água, e por isso devem ter total liberdade e apoio dos países e da ONU para decidir como fazê-lo. Esse discurso toca em questões nevrálgicas, que levará à frente uma série de atividades no Aterro do Flamengo. “O que temos ouvido é que a Rio+20 não é o lugar para falarmos sobre direitos ou proteção do meio ambiente, mas sobre financiamento e investimentos, através da valorização do ‘capital natural’ e da criação de novas oportunidades para o mercado”, .
Para o setor privado, o caminho deve ser exatamente aquele que as ONGs questionam. O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, afirma que, dentro da economia verde, plantar árvores, aumentar a bioprodutividade das florestas, recuperar áreas degradadas e evitar o desmatamento vão contribuir para o desenvolvimento através de pagamentos por serviços dos ecossistemas. “As empresas têm muito a contribuir com desenvolvimento tecnológico, tecnologia da informação e investimentos em parcerias público-privadas. As empresas têm responsabilidade com a pegada hídrica: a água é um bem que precisa ser valorado devidamente para que o setor empresarial insira este custo no valor de seus produtos e faça o uso adequado deste recurso, investindo na redução do uso, reciclagem e reposição e na proteção, recuperação e conservação das nascentes”,.  


sábado, 14 de abril de 2012


Redução do risco de desastres é crucial para o desenvolvimento sustentável, afirma ONU.

“Discutir a redução do risco de desastres é inseparável da agenda mais ampla do desenvolvimento sustentável”, disse nesta quinta-feira (12/04) o Presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, durante um debate organizado pela Assembleia sobre como melhor incorporar o tema da redução dos riscos de desastres no documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho.


Al-Nasser esclareceu, por exemplo, que nas últimas três décadas, o risco de perda econômica como um resultado de enchentes cresceu mais de 160 %, enquanto os prejuízos econômicos ocorridos como resultado de ciclones aumentou em 265%, considerando dados referentes aos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).


Por sua vez, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, notou que os desastres tendem a exacerbar a pobreza e a debilitar o planejamento do desenvolvimento, particularmente as estratégias de redução da pobreza. “Quando reduzimos os riscos de desastres, aumentamos as chances de alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e de construir um mundo verdadeiramente sustentável para todos”, Ban disse em um comunicado endereçado à Assembleia.


Ban ressaltou que o progresso necessário exige engajamento de governos, sociedade civil e setor privado para garantir que a redução seja parte integral de todos os projetos desde o planejamento até a implementação. “A evidência de se investir na redução dos riscos de desastres é clara. O impulso político está crescendo. Vamos nos permitir ser ambiciosos. Vamos trabalhar por uma ação no Rio e além”.




http://www.onu.org.br/reducao-do-risco-de-desastres-e-crucial-para-o-desenvolvimento-sustentavel-afirma-onu/


sexta-feira, 13 de abril de 2012


A Importância da consciência Ambiental para o Brasil e para o Mundo.


Durante o período da chamada Revolução Industrial não havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da atenção da sociedade industrial e intelectual da época.

A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais.


 Alguns dos Limites:

A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso, está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atual e futuras segundo o Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado pelo WWF e lançado este ano em Genebra.
De acordo com o relatório, o planeta tem 11,4 bilhões de hectares de terra e espaço marinho produtivos - ou 1,9 hectares de área produtiva per capita. Mas a humanidade está usando o equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os grãos, peixes e crustáceos, carne e derivados, água e energia que consome. Cada um dos 6 bilhões de habitantes da Terra, portanto, usa uma área de 2,3 hectares. Essa área é a Pegada Ecológica de cada um. O fator de maior peso na composição da Pegada Ecológica hoje é a energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos.

Quanto falamos em emissões de poluentes, as diferenças dos índices emitidos pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento também são significativas: Um cidadão médio norte-americano, por exemplo, responde pela emissão anual de 20 toneladas anuais de dióxido de carbono; um britânico, por 9,2 toneladas; um chinês, por 2,5; um brasileiro, por 1,8; já um ganês ou um nicaragüense, só por 0,2; e um tanzaniano, por 0,1 tonelada anual. A China e o Leste da Ásia aumentaram em 100% o consumo de combustíveis fósseis em apenas cinco anos (1990/95). (Wolfgang Sachs, do Wuppertal Institute)


Nos países industrializados cresce cada vez mais o consumo de recursos naturais provindos dos países em desenvolvimento - a ponto de aqueles países já responderem por mais de 80% do consumo total no mundo. Segundo Sachs, 30% dos recursos naturais consumidos na Alemanha vêm de outros países; no Japão, 50%; nos países Baixos, 70%.




O desafio:


O grande desafio da humanidade é promover o desenvolvimento sustentável de forma rápida e eficiente.
Este é o paradoxo: sabemos que o tempo está se esgotando, mas não agimos para mudar completamente as coisas antes que seja demasiado tarde. Diz-se que uma rã posta na água fervente saltará rapidamente para fora, mas se a água for aquecida gradualmente, ela não se dará conta do aumento da temperatura e tranqüilamente se deixará ferver até morrer. Situação semelhante pode estar ocorrendo conosco em relação à gradual destruição do ambiente natural. Hoje, grande parte da sociedade se posiciona como mero espectador dos fatos, esquecendo-se de que somos todos responsáveis pelo futuro que estamos modelando. Devemos exercer a cidadania planetária, e rapidamente.


 A luz no fim do túnel:


A conscientização ambiental de massa, só será possível com percepção e entendimento do real valor do meio ambiente natural em nossas vidas. O meio ambiente natural é o fundamento invisível das diferenças sócio econômicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. O dia em que cada brasileiro entender como esta questão afeta sua vida de forma direta e irreversível, o meio ambiente não precisará mais de defensores. A sociedade já terá entendido que preservar o meio ambiente é preservar a própria pele, e fragilizar o meio ambiente, é fragilizar a economia, o emprego, a saúde, e tudo mais. Esta falta de entendimento compromete a adequada utilização de nossa maior vantagem competitiva frente ao mundo: recursos hídricos, matriz energética limpa e renovável, biodiversidade, a maior floresta do mundo, e tantas outras vantagens ambientais que nós brasileiros temos e que atrai o olhar do mundo.



Mas, se nada for feito de forma rápida e efetiva, as próximas gerações serão prejudicadas duplamente, pelos impactos ambientais e pela falta de visão de nossa geração em não explorar adequadamente a vantagem competitiva de nossos recursos naturais.


Sei, que somos a primeira geração a dispor de ferramentas para compreender as mudanças causadas pelo homem no ambiente da Terra, mas não gostaria de ser uma das últimas com a oportunidade de mudar o curso da história ambiental do planeta.




Marilena Lino de Almeida Lavorato: Publicitária (PUCC), Pós graduada em Gestão Ambiental (IETEC), Sociologia e Política (EPGSP-SP), Gestão de Negócios (FGV), Marketing (ESPM). Mais de 20 anos de experiência na condução de equipes multidisciplinares, parcerias estratégicas, e novos negócios de grandes empresas. Criou e desenvolveu diversas ações macroeducativas na temática ambiental. Atualmente é Diretora da MAIS Projetos (gestão e educação sócio-ambiental) e coordenadora do Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental da APARH-SP (Associação Paulista de Administradores de Recursos Humanos de São Paulo).





Desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza.



   Proteção ambiental, desenvolvimento econômico e inclusão social serão os pilares da Conferência Rio+20. O Brasil deverá aproveitar a oportunidade para demonstrar que é possível entrelaçar esses conceitos e transformá-los em realidade. 

Os projetos de inclusão social apresentados a seguir são apenas amostras de algumas das inúmeras iniciativas comunitárias que promovem bem-estar social com sustentabilidade, patrocinadas por órgãos públicos e privados. Os critérios de seleção partem da experiência acumulada por entidades públicas, através de concursos periódicos, que buscam dar visibilidade a iniciativas exitosas de inclusão social, passíveis de serem replicadas em outras áreas do país. Tais projetos partem do plano local para o nacional.

De outra perspectiva, no plano do macro planejamento, o Governo brasileiro promove políticas de inclusão a partir da coordenação de ações entre vários Ministérios. Essa estratégia está condensada no Programa “Brasil sem Miséria”, sucessor do Programa “Fome Zero”.

No que depender da presidenta Dilma Rousseff, o objetivo da  Rio+20 será enfatizar como alternativa mundial o desenvolvimento da  economia verde por meio de incentivos à melhoria da qualidade de vida das populações, erradicando a pobreza e estimulando a sustentabilidade. Determinada a defender essa alternativa, a presidenta passou a associar os programas de transferência de renda adotados no Brasil e os números positivos da economia nacional.

Uma das preocupações do governo brasileiro é incluir essa determinação no documento final, no qual estarão definidas as metas de desenvolvimento sustentável para as próximas duas décadas e que serão adotadas por todos os participantes da Rio+20.  A ideia é aprovar um documento como o definido pelas Nações Unidas, em 2000, quando foram estabelecidas as Metas do Milênio.

No documento Metas do Milênio, da Organização das Nações Unidas (ONU), os objetivos se concentraram em oito pilares: fim da fome e da pobreza, educação básica de qualidade para todos, igualdade entre sexos e valorização da mulher, redução da mortalidade infantil, melhoria da saúde das grávidas, combate à aids e à malária, o respeito ao meio ambiente e incentivo ao trabalho pelo desenvolvimento.

Projeto Coleta de Orgânicos com Eco cidadania. 

O Programa Alimentar - A Coleta de Orgânicos com Eco cidadania integra o Banco de Alimentos. É uma proposta de combate à fome e ao desperdício diferenciado, ousada e pioneira no Brasil. Consiste num sistema de coleta, processamento e distribuição de alimentos perecíveis, próprios para o consumo humano, que por algum motivo não foram comercializados em supermercados e sacolões.


Projeto Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis

A prática Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis, tem por objetivo diminuir o impacto do lixo sobre o meio ambiente, proporcionar a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade ambiental, promovendo a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis, com geração de emprego e renda.





http://www.rio20.gov.br/search?Subject%3Alist=Sustentabilidade


Existe um site onde exemplifica muito bem os 8 jeitos de mudar o mundo e sobre o voluntariado e os objetivos do milênio da ONU.

http://www.objetivosdomilenio.org.br/objetivos/












   

Sustentabilidade corporativa e a Rio+20


  Mais de 8.700 empresas de 130 países já são signatárias do Pacto Global da ONU, a maior iniciativa mundial em sustentabilidade corporativa. A sustentabilidade conquista cada vez mais espaço na agenda de governos e iniciativa privada. Não há duvida de que o tema veio para ficar. A sociedade cobra respostas efetivas. Nesse final de ano tivemos um pequeno, mas simbólico, avanço na 17ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-17), em Durban, na África do Sul.

Representantes de 194 países concordaram em renovar o Protocolo de Kyoto e iniciar um processo com força legal, e foi criado o Fundo Verde do Clima.

No setor privado, mais de 8.700 empresas de 130 países já são signatárias do Pacto Global da ONU, a maior iniciativa mundial em sustentabilidade corporativa.

São empresas comprometidas com os dez princípios da ONU em direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Outros fóruns, só para citar alguns, ganham cada vez mais importância: é o caso do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, com representação no Brasil, o Instituto Ethos e o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas.

O Brasil, apesar do papel de protagonista que vem conquistando no mundo -devido ao crescimento econômico e empresarial e à redução da pobreza- tem ainda enormes desafios: investir em infraestrutura, reduzir a desigualdade ao acesso a educação e saúde de qualidade, combater a corrupção e melhorar a segurança pública.

O setor privado, de forma geral, ao lado de governos e sociedade civil, tem contribuído com soluções sustentáveis. Muitas empresas estão ingressando rapidamente no terreno do compromisso social e ambiental, incorporando a sustentabilidade nas suas agendas e reconhecendo sua relevância e urgência.

O entendimento de que bastava gerar resultados para os acionistas, pagar os impostos e cumprir a legislação trabalhista para garantir um lugar ao sol no mundo dos negócios foi ultrapassado: hoje é insuficiente pela opinião publica.

As empresas atrasadas em sustentabilidade pagaram caro, em menor competitividade, baixa produtividade de pessoal e rechaço dos consumidores e investidores. A conscientização acerca da limitação dos recursos naturais e o olhar atento de clientes e consumidores exige um reposicionamento.

O ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, e o investidor David Blood publicaram no "Wall Street Journal", no dia 14 deste mês, o artigo "Manifesto para um capitalismo sustentável: como as empresas podem adotar métricas ambientais, sociais e de governança".

Al Gore e Blood explicam que vivemos hoje um "turning point" com intensas ameaças: mudança climática, escassez de água, pobreza, enfermidades, desigualdade, urbanização, volatilidade nos mercados financeiros. E mais: "As empresas não podem ser chamadas a fazer o trabalho dos governos, mas empresas e investidores serão os atores que mobilizarão o capital necessário para os desafios sem precedentes que enfrentamos".

A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, traz oportunidades para o setor privado no Brasil.

As discussões da Rio+20 centram-se sobre dois temas principais e urgentes: como construir uma economia verde e tirar as pessoas da pobreza e como melhorar a coordenação internacional pela sustentabilidade. Nesse contexto, o Pacto Global da ONU organiza pela primeira vez o fórum para o setor privado com o objetivo de fortalecer a troca de práticas inovadoras.

Os desafios são enormes. Precisamos de empresas e de governos dedicados, com conhecimento e firme compromisso pela melhoria dos problemas sociais e ambientais. Não basta que "pareçam" sustentáveis, as empresas precisam ser.

MARISTELA MAFEI 
Enviado por luisnassif, ter, 27/12/2011 - 13:21


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Rio +20 vai debater "economia azul" com base no potencial dos oceanos


Oceano contaminado de pneus ameaçando arrecifes e vida marinha 


Vazamento de óleo Golfo Pérsico
Vazamento de óleo Bacia de Campos
Os participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio +20, deverão debater o conceito de economia azul, baseado no potencial gerado pelos oceanos. A proposta constou de um encontro preparatório da Rio +20, realizado no fim de março, em Nova York. A conferência da ONU ocorrerá no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de junho.
Arrecifes - Segundo os defensores da chamada "economia azul", é preciso avaliar as consequências da queda de arrecifes de corais, aumento do nível dos oceanos, a erosão costeira e a poluição marinha que bem administrados, os oceanos podem gerar oportunidades de emprego e negócios.

Outra preocupação para o avanço de uma "economia azul", em todo o mundo, são a pesca excessiva, as ações prejudiciais aos ecossistemas e as comunidades de países-ilha.

A Rio + 20 vai marcar os 20 anos da realização da ECO-92 e deve abordar temas fundamentais para um futuro de um planeta sustentável.
Uma das novidades desta reunião, se comparada à realizada em 1992, no Rio de Janeiro, é a participação da sociedade civil, que está sendo convidada para enviar sugestões a líderes internacionais com a ajuda também dos canais de mídia social.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/04/09/rio-20-vai-debater-economia-azul-com-base-no-potencial-dos-oceanos.jhtm

domingo, 8 de abril de 2012

O Rio de Janeiro marrom no caminho da Rio+20



O Complexo da Maré ocupa uma área de 800 mil metros quadrados e reúne 130 mil moradores, sem saneamento básico

Complexo da Maré área com 800 mil metros quadrados e reúne 130 mil moradores, sem saneamento.

Na Lagoa, as ligações clandestinas de esgoto e as falhas do sistema de saneamento são uma ameaça às espécies










 Ligações clandestinas de esgoto são ameaça as espécies.
O lixo acumulado na Baía de Guanabara atrai urubus, que comprometem a segurança dos voos no Aeroporto Internacional do Galeão
 O lixo acumulado na Baia de Guanabara  atrai urubus.

A ETE Alegria trata apenas 3 mil litros de esgoto por segundo, metade de sua capacidade, devido à falta de rede coletora. Sujeira vai parar na Baía de Guanabara

A ETE alegria trata apenas 3 mil litros de esgoto por segundo, a metade de sua capacidade , devido a falta de rede coletora  e a sujeira vai para na Baia de Guanabara. 

Os líderes mundiais que vão desembarcar na cidade para a  Rio+20 começarão sua temporada na cidade com uma viagem de cerca de 40 minutos entre o Aeroporto Internacional do Galeão e os hotéis da zona Sul da cidade. Para a centena de autoridades inscritas para discursar durante os três dias de conferência a partir de 13 de junho, os 25 quilômetros de trânsito lento que separam a Ilha do Governador dos bairros de Ipanema, Leblon e Copacabana serão uma aula de Rio de Janeiro – muito além dos cartões postais e da beleza carioca cantada e contada. O próprio desembarque das delegações obriga a um choque de realidade quando o assunto é a cidade-sede da Rio+20.


Bahia de Guanabara - A poluição da Baía nada mais é do que o efeito colateral do que está no seu entorno. Uma população desamparada. Três ou quatro milhões vivendo com saneamento básico inexistente ou precário. Enquanto você tiver o grosso dessa população preocupada com sua sobrevivência, e sob pressão, a poluição da baía não estará resolvida
O motivo: apesar do investimento em estações de tratamento, favelas e mesmo áreas urbanizadas da capital e de cidades ao entorno da baía não têm rede coletora de esgoto. Ou seja: os dejetos são lançados em rios e canais que arrastam para a Baía de Guanabara toda a poluição, enquanto unidades como a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria, a maior das quatro construídas pelo programa, trata apenas 3 mil litros de esgoto por segundo, ou metade de sua capacidade.
Poluição do ar – Pela Linha Vermelha passam diariamente 139 mil veículos. Automóveis, caminhões e ônibus são os vilões da poluição do ar no Rio: 77% dos poluentes vêm dos canos de descarga, em uma cidade ainda completamente dependente do transporte rodoviário – única forma, por exemplo, de se chegar ao Aeroporto do Galeão. Uma faixa de ônibus exclusiva para ligar o terminal internacional à região central da cidade está sendo construída
Zona Sul – Na viagem entre o Galeão e os hotéis da zona sul, só ao fim do Túnel Rebouças ou a partir do Aterro do Flamengo os convidados da Rio+20 começarão a ter contato com as imagens do Rio que correm o mundo. A porção mais nobre da cidade também luta para reverter os efeitos da poluição. A Lagoa Rodrigo de Freitas passa por um programa que prevê a despoluição até 2014. Isso significa trazer o nível de coliformes fecais de 16 mil para cada 100 mililitros de água, encontrado em 2004, para perto de mil, para o mesmo volume. Atualmente, a Lagoa para próximo de 2.400 coliformes por 100 mililitros. Para isso foi instalado o Centro de Controle Operacional de Esgotos, que ajuda a monitorar os afluentes.
Praias de Ipanema e Leblon, cartões postais que também têm a deficiência do sistema de saneamento como um problema a ser resolvido. Durante metade do ano em 2011, segundo o Inea, a praia do Leblon ficou imprópria para o banho, principalmente devido ao alto nível de coliformes fecais oriundos das águas do Canal da Rua Visconde de Albuquerque, que traz parte do esgoto da favela da Rocinha e do Parque da Cidade. A praia de Ipanema ficou imprópria 40% dos dias de 2011. A promessa de melhoria, nesse caso, também tem 2014, ano da Copa do Mundo, como prazo para despoluição. Um programa orçado em 150 milhões de reais vai levar o esgoto para alto mar, pelo emissário submarino de Ipanema.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

A segurança da Rio+20: o inimigo agora é outro



Um grande aparato esta sendo montado para a segurança da Rio+20 em junho. Um modelo inédito por aqui, os inimigos temidos são os ataques  terroristas e ataques virtuais um perigo para a internet e redes remotas. Ao invés dos tradicionais blindados e militares fardados o plano do Ministério da Defesa é “Alerta Maximo”  durante este mega evento que vai sacudir o Rio de Janeiro equipes vão vigiar aeroportos pontos de abastecimento d’água, mergulhadores, atiradores de elite e baterias antiaéreas do Exército vão contar com um efetivo de 12.800 homens e mulheres a estimativa de gasto será de 122,3 milhões de reais, será um preparo na integra para os eventos que estão por vir como a Copa do Mundo e as Olimpíadas; contra o contraterrorismo, 300 militares dos destacamentos antiterror do Exército e da Marinha estarão empregados eles vão trabalhar em caso de atentado ou sequestro. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está encarregada de definir os pontos e momentos de maior grau de risco. Alguns pontos, no entanto, já estão no roteiro desse grupo. Entre eles,obviamente, aeroportos e os hotéis que vão receber os chefes de estado.Nesses locais,haverá varreduras periódicas.Outra medida que já esta sendo toma é contra o Ciberterrorismo planejamento de segurança é o combate à intervenção de hackers nos sistemas da Rio+20 pois grande parte dos documentos da conferência vai ser produzido e distribuído em meios eletrônicos caso alguém consiga entrar no sistema haverá como neutralizar a ação pois todos os centros de controle estarão em conexão para o controle da mobilidade durante a conferência, tanto para os deslocamentos por terra quanto o espaço aéreo. Para escapar do trânsito do Rio de Janeiro, os chefes de estado terão a opção de se locomover pelo ar, já no Riocentro, onde a cúpula será realizada, serão instalados três helipontos, e dezesseis helicópteros serão utilizados para o transporte e segurança de autoridades a FAB vai ficar encarregada de inspecionar as aeronaves antes de cada voo e também vai monitorar o espaço aéreo; além disso, caças estarão de prontidão na Base Aérea de Santa Cruz e aeronaves estarão vigiando constantemente o céu do Rio.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Encontro marcado no Rio

Pavilhão do estado do Rio, que será montado durante a Rio+20

Cerca de 150 chefes de estado estão sendo aguardados pelo Itamaraty para a  Rio+20. Toda essa movimentação faz lembrar de 20 anos atrás na ECO-92 . Além da cúpula que vai discutir o futuro do desenvolvimento sustentável, estão a caminho debates, exposições, encontros e (muitas) manifestações promovidas pelas mais diversas entidades. Sem falar na fila de celebridades internacionais que devem passar pela cidade para apoiar causas que vão da defesa do meio ambiente à ajuda aos países pobres.
A perspectiva é de que 50 mil pessoas cheguem somente para as atividades da ONU no Riocentro, mas um número ainda não estimado pelas autoridades é esperado para participar dos eventos paralelos. Com uma verba de 200,1 milhões do orçamento de 430 milhões de reais liberados em dezembro para a Rio+20 — o restante do orçamento é repartido entre os Ministérios da Justiça (48 milhões de reais), Ministério do Meio Ambiente (15,8 milhões), Ministério da Defesa (157,1 milhões) e Presidência (9 milhões) — o ministro Laudemar Aguiar é encarregado de chefiar a comissão que prepara a logística daquela que pretende ser a maior conferência da história. "É assim (como a maior conferência da história) que a ONU está tratando a Rio+20. Esta é uma ótima oportunidade para quem esta acompanhando o desenvolvimento desenfreado do Brasil e do mundo e para quem esta de fora uma ótima oportunidade para se socializar com meio e não ficar de fora afinal o planeta depende de todos independente religião, cor e raça.



sexta-feira, 16 de março de 2012

Apresentação do Grupo


Brasil na Rio+20


Desde a Rio-92, o tema do desenvolvimento sustentável ocupa lugar central na política externa brasileira. A proposta do país de sediar a Rio+20 se enquadra nessa prioridade, ao criar oportunidade para que todos os países das Nações Unidas se reúnam, mais uma vez no Rio de Janeiro, para discutir os rumos do desenvolvimento sustentável para os próximos vinte anos.
Mais uma vez a população Mundial é chamada a participar deste evento, onde as decisões ali tomadas afetará a todo o planeta. Atendendo a este chamado nós os alunos do curso de "ADMINISTRAÇÃO" da AVM, preparamos este blog com a finalidade de trazer a discussão no âmbito acadêmico de forma clara e simples do que se propõe a Conferencia Rio+20. Portanto sejam muito bem vindos a essa luta onde todos saem vencedores. 
 Rio+20, o futuro que queremos e merecemos!