A Rio + 20, é uma Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e visa renovar o comprometimento sustentável e avaliar a implementação dos resultados dos acordos anteriores e abordar novas metas e desafios. Diante deste importante desafio, os alunos do curso de "ADMINISTRAÇÃO" da Faculdade Integrada preparou este blog com dicas importantes para auxiliar na compreensão do propósito desta Conferencia. Rio + 20, o futuro que queremos e merecemos!
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Engenheiros em busca do desenvolvimento sustentável
Engenheiros em palestra divulgam projetos que já estão em execução para um mundo melhor
Produção de Alimentos e Meio Ambiente
Vejas as ultimas informações sobre desenvolvimento sustentável e a produção de alimentos sem dano ao meio ambiente.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
População poderá participar da Rio+20 pela internet.
Na Rio+20 a população também terá voz. Entre os dias 20 e 22 de junho, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo poderá dar sugestões, pela internet, de como ter um planeta mais sustentável.
Não deixem de acessar o link abaixo, é super interessante!!!
UOL Notícias
- Por Bandnews
Janaina Barroso Leite - A00035.
Rio+20 é desconhecida de 78% dos brasileiros.
Estudo divulgado nesta quarta mostra também que o meio ambiente é o sexto problema brasileiro apontado pelos entrevistados. Os três primeiros são saúde, violência e desemprego.
Cerimônia de hasteamento da bandeira das Nações Unidas no Riocentro: território da Rio+20 (Divulgação/Unic Rio)
Um estudo divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente na manhã desta quarta-feira revelou que 78% da população brasileira desconhecem a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável" ouviu mais de duas mil pessoas de todo o País. O levantamento também indicou que o meio ambiente é apenas o sexto principal problema do Brasil, apontado por 13% dos entrevistados. Os três maiores problemas são a situação da saúde, apontada por 81% dos entrevistados, seguida da violência (65%) e do desemprego (34%).
O que está em jogo na Rio+20
Conforme a nova pesquisa do Ministério, os brasileiros também desconhecem os principais conceitos discutidos no evento. A noção de consumo sustentável é ignorada por 66% do público, e o desenvolvimento sustentável por 55% da população. Os pesquisadores percorreram casas em áreas urbanas e rurais de todas as regiões e entrevistaram pessoas maiores de 16 anos. "É muito preocupante que a população não esteja alertada. Se ela não assume sua responsabilidade cidadã, nós efetivamente não vamos conseguir alterar o padrão em que a gente vive", afirmou Moema Miranda, uma das organizadoras da Cúpula dos Povos. "É como se isso não afetasse as pessoas no cotidiano".
Além da percepção sobre a Rio+20, a pesquisa também questionou os hábitos dos brasileiros em relação às questões ambientais, ao consumo, a separação e reciclagem do lixo. O estudo indicou que 51% da população aceitariam pagar pela preservação da floresta Amazônica e que as belezas naturais são o principal motivo de orgulho do brasileiro para 28%.
Por outro lado, mais da metade (52%) dos entrevistados não separam o lixo em suas casas e 58% não têm costume de levar sacolas retornáveis ao supermercado. Dentre os problemas identificados pelo público, o desmatamento é considerado o mais grave (67%). A poluição dos rios e lagoas (47%) e do ar (36%), o volume do lixo (28%) e o desperdício de água (10%) também foram citados.
A responsabilidade sobre os problemas, segundo os entrevistados, é dos governos estadual, municipal e federal, respectivamente. A responsabilidade individual ocupa apenas a quarta colocação, indicada por 46% do público. "Em 20 anos, o brasileiro deixou de desconhecer o ambiente. Agora é hora de olhar pra os deveres e não só para os direitos", afirmou a ministra Izabella Teixeira.
Revista Veja
06/06/2012 - 18:44
(Com Agência Estado)
Janaina Barroso Leite - A00035.
domingo, 3 de junho de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Não deixem de visitar o blog "Sustentar para viver".O blog oferece um grande conteúdo sobre "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", na Rio + 20,querem saber mais dê uma passadinha por lá, pois está super interessante e bem objetivo.
http://www.sustentarparaviver.blogspot.com.br/
sábado, 5 de maio de 2012
Os grandes temas da Rio+20
Criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
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Protesto em Johanesburgo, durante a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2002: pressão por agenda social |
O que está em jogo: Orientar e estimular os esforços nacionais e internacionais para o estabelecimento de compromissos de caráter universal, que possam ser aplicados por países desenvolvidos, em desenvolvimento e emergentes. Os temas por trás de cada ODS ainda não foram escolhidos oficialmente, mas sabe-se que energia e produção e consumo estarão na lista.
Quem lidera: Colômbia, com forte endosso do Brasil e do Reino Unido. Muitos países preferem não escolher os temas antes da Rio+20; outros – como o Brasil – discutem a idéia de escolher os temas durante a conferência. O Japão vai além e defende a inclusão do conceito de “segurança humana” nos ODS. O que é preocupação comum a todos e que ainda demanda clareza por parte dos que defendem a criação dos ODS é de ordem prática: em que medida bateriam de frente com os Objetivos do Milênio, lançados em 2002 e com plano de metas para 2015?
Os grandes temas da Rio+20
Expansão do uso de energia renovável
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Painéis de energia solar na cidade de Mes Léss, França/Boris Horvat/AFP |
O que está em jogo: Criar mecanismos que incentivem o uso de energia renovável para garantir o acesso universal a serviços de energia modernos e mais eficientes, bem como aumentar o uso de fontes renováveis e reduzir o consumo de combustíveis fósseis. A pauta tem grande importância pelo tema que dela é consequente: o desafio da redução das emissões de carbono, assunto marginal na Rio+20 e que segue sendo propriedade da Convenção sobre Mudança do Clima, que conta com suas próprias conferencias internacionais (COPs, abreviatura do inglês Conference of Parties).
Quem lidera: Os países europeus, de olho na demanda de novas tecnologias para a expansão do uso de energia solar, dos ventos e das marés. O petróleo caro, a falta de mananciais hídricos para geração de hidreletricidade e a necessidade de banir o fomento à energia nuclear por motivos de segurança e custo, impulsionam a bandeira europeia que, entretanto, deixa em posição delicada países como o Brasil, ricos em petróleo e com cenário futuro de desenvolvimento econômico inspirado pelo pré-sal.
Os grandes temas da Rio+20
Gestão dos oceanos
O que está em jogo: Criar novas regras para regular o uso das águas oceânicas para comércio, transporte, exploração de petróleo e atividade da pesca, considerando que isso é vital para o equilíbrio da oferta de águas pluviais e potável, do clima, da oferta de alimento e até mesmo do oxigênio do ar que respiramos, elementos que dependem do equilíbrio do ecossistema dos mares.
Quem lidera: O Small Islands States (denominação em inglês para o coletivo formado por países insulares) e os países europeus, especialmente França, com foco no impacto da degradação dos oceanos sobre as atividades pesqueiras. O debate gera enorme polêmica para Japão, Canadá e Rússia, países que temem a aprovação de cotas de pesca, conforme descrito no Parágrafo 80 da Minuta Zero. É delicado também para países exploradores de petróleo, como o Brasil, por conta dos riscos causados à biodiversidade em caso de acidentes com derramamento de óleo. Mas o governo brasileiro está ativo na busca de um novo acordo no âmbito da Convenção sobre o Direito do Mar, que inclui a conservação e o uso sustentável da biodiversidade dos mares em áreas fora da jurisdição nacional.
Quando o assunto é a gestão dos oceanos com foco em iniciativas que regulem, por exemplo, a pesca intensiva a fim de preservar a biodiversidade dos mares – única fonte de alimentos para 1,5 bilhão de pessoas - países como Japão, Canadá e Rússia temem perdas comerciais – e ficam contra. O tema da segurança alimentar (ou seja, o direito de todos à nutrição adequada) – leva países como Canadá e Austrália a defenderem um texto que privilegie mais o aspecto econômico da questão.
Os olhares são múltiplos. O acesso à água, por exemplo, “não está entre os maiores embates”, na visão do assessor-extraordinário da Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Antonio Lyrio da Silva. Já André Ribeiro, Diretor de Políticas Públicas Internacionais da Fundação Frances Libertés (criada por Danielle Miterrand em 1986), considera a discussão um termômetro para a pauta geral da economia verde.
O que está em jogo na Rio+20
Pontos mais importantes e polêmicos da conferência sobre desenvolvimento sustentável
que acontecerá em junho, no Rio na Rio + 20
Acesso à água
Sem água encanada, moradores de Sossego, na Paraíba, carregam latas de água na cabeça/Cristiano Mariz
O que está em jogo: Garantir o direito à água potável e limpa e ao saneamento como um direito humano essencial, como estabelecido a partir da Eco-92.
Quem lidera: O Brasil tem grande influência nos debates, e defende que a estrutura institucional da ONU não é forte o suficiente e coordenada o bastante para lidar com as diversas questões relacionadas à agua. Atualmente, várias agências e programas da ONU se sobrepõem, o que torna necessário reforçar as iniciativas globais, como a UN-Water e fortalecer outras transversais, como o Fórum Mundial da Água. Hoje, 34 mil pessoas morrem por dia de sede ou por ingestão de água contaminada.
Durante a 3a Reunião Interseccional da ONU realizada em março, os negociadores dos EUA tentaram excluir da declaração da conferência o tema de acesso universal à água. Isso abriria caminho para a privatização dos serviços de saneamento básico, um tema polêmico, que deixa em pé de guerra as representações da sociedade civil. Obtiveram o apoio de União Europeia, Reino Unido, Canadá, Austrália, Israel e Nova Zelândia.
No último Fórum Mundial da Água, em Marselha, o presidente da Nestlé, declarou que somente as grandes corporações podem garantir o financiamento para o acesso à água, e por isso devem ter total liberdade e apoio dos países e da ONU para decidir como fazê-lo. Esse discurso toca em questões nevrálgicas, que levará à frente uma série de atividades no Aterro do Flamengo. “O que temos ouvido é que a Rio+20 não é o lugar para falarmos sobre direitos ou proteção do meio ambiente, mas sobre financiamento e investimentos, através da valorização do ‘capital natural’ e da criação de novas oportunidades para o mercado”, .
Para o setor privado, o caminho deve ser exatamente aquele que as ONGs questionam. O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, afirma que, dentro da economia verde, plantar árvores, aumentar a bioprodutividade das florestas, recuperar áreas degradadas e evitar o desmatamento vão contribuir para o desenvolvimento através de pagamentos por serviços dos ecossistemas. “As empresas têm muito a contribuir com desenvolvimento tecnológico, tecnologia da informação e investimentos em parcerias público-privadas. As empresas têm responsabilidade com a pegada hídrica: a água é um bem que precisa ser valorado devidamente para que o setor empresarial insira este custo no valor de seus produtos e faça o uso adequado deste recurso, investindo na redução do uso, reciclagem e reposição e na proteção, recuperação e conservação das nascentes”,.
sábado, 14 de abril de 2012
Redução do risco de desastres
é crucial para o desenvolvimento sustentável, afirma ONU.
Al-Nasser esclareceu, por exemplo, que nas últimas três décadas, o risco de perda econômica como um resultado de enchentes cresceu mais de 160 %, enquanto os prejuízos econômicos ocorridos como resultado de ciclones aumentou em 265%, considerando dados referentes aos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Por sua vez, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, notou que os desastres tendem a exacerbar a pobreza e a debilitar o planejamento do desenvolvimento, particularmente as estratégias de redução da pobreza. “Quando reduzimos os riscos de desastres, aumentamos as chances de alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e de construir um mundo verdadeiramente sustentável para todos”, Ban disse em um comunicado endereçado à Assembleia.
Ban ressaltou que o progresso necessário exige engajamento de governos, sociedade civil e setor privado para garantir que a redução seja parte integral de todos os projetos desde o planejamento até a implementação. “A evidência de se investir na redução dos riscos de desastres é clara. O impulso político está crescendo. Vamos nos permitir ser ambiciosos. Vamos trabalhar por uma ação no Rio e além”.
http://www.onu.org.br/reducao-do-risco-de-desastres-e-crucial-para-o-desenvolvimento-sustentavel-afirma-onu/
sexta-feira, 13 de abril de 2012
A
Importância da consciência Ambiental para o Brasil e para o Mundo.
Durante o período da chamada
Revolução Industrial não havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos
naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da atenção da sociedade
industrial e intelectual da época.
A partir da escassez dos recursos naturais,
somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos
impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas
econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e
urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras
da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais.
A humanidade está usando 20% a mais
de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso, está
avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atual
e futuras segundo o Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado pelo WWF e lançado
este ano em Genebra.
De acordo com o relatório, o planeta
tem 11,4 bilhões de hectares de terra e espaço marinho produtivos - ou 1,9
hectares de área produtiva per capita. Mas a humanidade está usando o
equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os grãos, peixes e
crustáceos, carne e derivados, água e energia que consome. Cada um dos 6
bilhões de habitantes da Terra, portanto, usa uma área de 2,3 hectares. Essa
área é a Pegada Ecológica de cada um. O fator de maior peso na composição da Pegada
Ecológica hoje é a energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos.
Nos países industrializados cresce cada vez mais o consumo de recursos naturais provindos dos países em desenvolvimento - a ponto de aqueles países já responderem por mais de 80% do consumo total no mundo. Segundo Sachs, 30% dos recursos naturais consumidos na Alemanha vêm de outros países; no Japão, 50%; nos países Baixos, 70%.
O desafio:
O grande desafio da humanidade é
promover o desenvolvimento sustentável de forma rápida e eficiente.
Este é o paradoxo: sabemos que o
tempo está se esgotando, mas não agimos para mudar completamente as coisas
antes que seja demasiado tarde. Diz-se que uma rã posta na água fervente
saltará rapidamente para fora, mas se a água for aquecida gradualmente, ela não
se dará conta do aumento da temperatura e tranqüilamente se deixará ferver até
morrer. Situação semelhante pode estar ocorrendo conosco em relação à gradual
destruição do ambiente natural. Hoje, grande parte da sociedade se posiciona
como mero espectador dos fatos, esquecendo-se de que somos todos responsáveis
pelo futuro que estamos modelando. Devemos exercer a cidadania planetária, e
rapidamente.
A luz no fim do túnel:
A conscientização ambiental de massa, só será possível com percepção e entendimento do real valor do meio ambiente natural em nossas vidas. O meio ambiente natural é o fundamento invisível das diferenças sócio econômicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. O dia em que cada brasileiro entender como esta questão afeta sua vida de forma direta e irreversível, o meio ambiente não precisará mais de defensores. A sociedade já terá entendido que preservar o meio ambiente é preservar a própria pele, e fragilizar o meio ambiente, é fragilizar a economia, o emprego, a saúde, e tudo mais. Esta falta de entendimento compromete a adequada utilização de nossa maior vantagem competitiva frente ao mundo: recursos hídricos, matriz energética limpa e renovável, biodiversidade, a maior floresta do mundo, e tantas outras vantagens ambientais que nós brasileiros temos e que atrai o olhar do mundo.
Mas, se nada for feito de forma rápida e efetiva, as próximas gerações serão prejudicadas duplamente, pelos impactos ambientais e pela falta de visão de nossa geração em não explorar adequadamente a vantagem competitiva de nossos recursos naturais.
Sei, que somos a primeira geração a dispor de ferramentas para compreender as mudanças causadas pelo homem no ambiente da Terra, mas não gostaria de ser uma das últimas com a oportunidade de mudar o curso da história ambiental do planeta.
Marilena Lino de Almeida Lavorato: Publicitária (PUCC), Pós graduada em Gestão Ambiental (IETEC), Sociologia e Política (EPGSP-SP), Gestão de Negócios (FGV), Marketing (ESPM). Mais de 20 anos de experiência na condução de equipes multidisciplinares, parcerias estratégicas, e novos negócios de grandes empresas. Criou e desenvolveu diversas ações macroeducativas na temática ambiental. Atualmente é Diretora da MAIS Projetos (gestão e educação sócio-ambiental) e coordenadora do Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental da APARH-SP (Associação Paulista de Administradores de Recursos Humanos de São Paulo).
Desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza.
Proteção ambiental, desenvolvimento econômico e
inclusão social serão os pilares da Conferência Rio+20. O Brasil
deverá aproveitar a oportunidade para demonstrar que é possível entrelaçar esses
conceitos e transformá-los em realidade.
Os projetos de inclusão social apresentados a
seguir são apenas amostras de algumas das inúmeras iniciativas comunitárias que
promovem bem-estar social com sustentabilidade, patrocinadas por órgãos
públicos e privados. Os critérios de seleção partem da experiência acumulada
por entidades públicas, através de concursos periódicos, que buscam dar
visibilidade a iniciativas exitosas de inclusão social, passíveis de serem
replicadas em outras áreas do país. Tais projetos partem do plano local para o
nacional.
De outra perspectiva, no plano do macro planejamento,
o Governo brasileiro promove políticas de inclusão a partir da coordenação de
ações entre vários Ministérios. Essa estratégia está condensada no Programa
“Brasil sem Miséria”, sucessor do Programa “Fome Zero”.
No que depender da
presidenta Dilma Rousseff, o objetivo da
Rio+20 será enfatizar como alternativa mundial o desenvolvimento da
economia verde por meio de incentivos à melhoria da qualidade de vida das
populações, erradicando a pobreza e estimulando a sustentabilidade. Determinada
a defender essa alternativa, a presidenta passou a associar os programas de
transferência de renda adotados no Brasil e os números positivos da economia
nacional.
Uma das preocupações do governo brasileiro é
incluir essa determinação no documento final, no qual estarão definidas as
metas de desenvolvimento sustentável para as próximas duas décadas e que serão
adotadas por todos os participantes da Rio+20.
A ideia é aprovar um documento como o definido pelas Nações Unidas, em
2000, quando foram estabelecidas as Metas do Milênio.
No documento Metas do
Milênio, da Organização das Nações Unidas (ONU), os objetivos se concentraram
em oito pilares: fim da fome e da pobreza, educação básica de qualidade para
todos, igualdade entre sexos e valorização da mulher, redução da mortalidade
infantil, melhoria da saúde das grávidas, combate à aids e à malária, o
respeito ao meio ambiente e incentivo ao trabalho pelo desenvolvimento.
Projeto Coleta de Orgânicos com
Eco cidadania.
O
Programa Alimentar - A Coleta de Orgânicos com Eco cidadania integra o Banco de
Alimentos. É uma proposta de combate à fome e ao desperdício diferenciado,
ousada e pioneira no Brasil. Consiste num sistema de coleta, processamento e
distribuição de alimentos perecíveis, próprios para o consumo humano, que por
algum motivo não foram comercializados em supermercados e sacolões.
Projeto Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis
A prática
Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis, tem por objetivo diminuir o impacto
do lixo sobre o meio ambiente, proporcionar a preservação dos recursos naturais
e a sustentabilidade ambiental, promovendo a inclusão social dos catadores de
materiais recicláveis, com geração de emprego e renda.
http://www.rio20.gov.br/search?Subject%3Alist=Sustentabilidade
Existe um site onde exemplifica muito bem os 8 jeitos de mudar o mundo e sobre o voluntariado e os objetivos do milênio da ONU.
http://www.objetivosdomilenio.org.br/objetivos/
Sustentabilidade
corporativa e a Rio+20
Mais
de 8.700 empresas de 130 países já são signatárias do Pacto Global da ONU, a
maior iniciativa mundial em sustentabilidade corporativa. A sustentabilidade
conquista cada vez mais espaço na agenda de governos e iniciativa privada. Não
há duvida de que o tema veio para ficar. A sociedade cobra respostas efetivas.
Nesse final de ano tivemos um pequeno, mas simbólico, avanço na 17ª Conferência
da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-17), em Durban, na África do Sul.
Representantes
de 194 países concordaram em renovar o Protocolo de Kyoto e iniciar um processo
com força legal, e foi criado o Fundo Verde do Clima.
No setor
privado, mais de 8.700 empresas de 130 países já são signatárias do Pacto
Global da ONU, a maior iniciativa mundial em sustentabilidade corporativa.
São
empresas comprometidas com os dez princípios da ONU em direitos humanos,
trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Outros fóruns, só para citar alguns,
ganham cada vez mais importância: é o caso do Conselho Empresarial para o
Desenvolvimento Sustentável, com representação no Brasil, o Instituto Ethos e o
Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas.
O Brasil,
apesar do papel de protagonista que vem conquistando no mundo -devido ao
crescimento econômico e empresarial e à redução da pobreza- tem ainda enormes
desafios: investir em infraestrutura, reduzir a desigualdade ao acesso a
educação e saúde de qualidade, combater a corrupção e melhorar a segurança
pública.
O setor
privado, de forma geral, ao lado de governos e sociedade civil, tem contribuído
com soluções sustentáveis. Muitas empresas estão ingressando rapidamente no
terreno do compromisso social e ambiental, incorporando a sustentabilidade nas
suas agendas e reconhecendo sua relevância e urgência.
O
entendimento de que bastava gerar resultados para os acionistas, pagar os
impostos e cumprir a legislação trabalhista para garantir um lugar ao sol no
mundo dos negócios foi ultrapassado: hoje é insuficiente pela opinião publica.
As
empresas atrasadas em sustentabilidade pagaram caro, em menor competitividade,
baixa produtividade de pessoal e rechaço dos consumidores e investidores. A
conscientização acerca da limitação dos recursos naturais e o olhar atento de
clientes e consumidores exige um reposicionamento.
Al Gore e
Blood explicam que vivemos hoje um "turning point" com intensas
ameaças: mudança climática, escassez de água, pobreza, enfermidades,
desigualdade, urbanização, volatilidade nos mercados financeiros. E mais:
"As empresas não podem ser chamadas a fazer o trabalho dos governos, mas
empresas e investidores serão os atores que mobilizarão o capital necessário
para os desafios sem precedentes que enfrentamos".
A
Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, traz oportunidades
para o setor privado no Brasil.
As
discussões da Rio+20 centram-se sobre dois temas principais e urgentes: como
construir uma economia verde e tirar as pessoas da pobreza e como melhorar a
coordenação internacional pela sustentabilidade. Nesse contexto, o Pacto Global
da ONU organiza pela primeira vez o fórum para o setor privado com o objetivo
de fortalecer a troca de práticas inovadoras.
Os
desafios são enormes. Precisamos de empresas e de governos dedicados, com
conhecimento e firme compromisso pela melhoria dos problemas sociais e
ambientais. Não basta que "pareçam" sustentáveis, as empresas
precisam ser.
MARISTELA MAFEI
Enviado por luisnassif, ter, 27/12/2011 - 13:21
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Rio +20 vai debater "economia azul" com base no potencial dos oceanos
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Oceano contaminado de pneus ameaçando arrecifes e vida marinha |
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Vazamento de óleo Golfo Pérsico |
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Vazamento de óleo Bacia de Campos |
Os participantes da
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio +20,
deverão debater o conceito de economia azul, baseado no potencial gerado pelos
oceanos. A proposta constou de um encontro preparatório da Rio +20, realizado
no fim de março, em Nova York. A conferência da ONU ocorrerá no Rio de Janeiro,
de 20 a 22 de junho.
Arrecifes - Segundo os
defensores da chamada "economia azul", é preciso avaliar as
consequências da queda de arrecifes de corais, aumento do nível dos oceanos, a
erosão costeira e a poluição marinha que bem administrados, os oceanos podem
gerar oportunidades de emprego e negócios.
Outra preocupação para o
avanço de uma "economia azul", em todo o mundo, são a pesca
excessiva, as ações prejudiciais aos ecossistemas e as comunidades de
países-ilha.
A Rio + 20 vai marcar os
20 anos da realização da ECO-92 e deve abordar temas fundamentais para um
futuro de um planeta sustentável.
domingo, 8 de abril de 2012
O Rio de Janeiro marrom no caminho da Rio+20
O Complexo da Maré área com 800 mil metros quadrados e reúne 130 mil moradores, sem saneamento. |
O lixo acumulado na Baia de Guanabara atrai urubus.
A ETE alegria trata
apenas 3 mil litros de esgoto por segundo, a metade de sua capacidade ,
devido a falta de rede coletora e a sujeira vai para na Baia de
Guanabara.
Os
líderes mundiais que vão desembarcar na cidade para a Rio+20 começarão sua temporada na cidade com uma viagem
de cerca de 40 minutos entre o Aeroporto Internacional do Galeão e os hotéis da
zona Sul da cidade. Para a centena de autoridades inscritas para discursar
durante os três dias de conferência a partir de 13 de junho, os 25 quilômetros
de trânsito lento que separam a Ilha do Governador dos bairros de Ipanema, Leblon
e Copacabana serão uma aula de Rio de Janeiro – muito além dos cartões postais
e da beleza carioca cantada e contada. O próprio desembarque das
delegações obriga a um choque de realidade quando o assunto é a cidade-sede da
Rio+20.
O
motivo: apesar do investimento em estações de tratamento, favelas e mesmo áreas
urbanizadas da capital e de cidades ao entorno da baía não têm rede coletora de
esgoto. Ou seja: os dejetos são lançados em rios e canais que arrastam para a
Baía de Guanabara toda a poluição, enquanto unidades como a Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria, a maior das quatro construídas pelo
programa, trata apenas 3 mil litros de esgoto por segundo, ou metade de sua
capacidade.
Praias
de Ipanema e Leblon, cartões postais que também têm a deficiência do sistema de
saneamento como um problema a ser resolvido. Durante metade do ano em 2011,
segundo o Inea, a praia do Leblon ficou imprópria para o banho, principalmente
devido ao alto nível de coliformes fecais oriundos das águas do Canal da Rua
Visconde de Albuquerque, que traz parte do esgoto da favela da Rocinha e do
Parque da Cidade. A praia de Ipanema ficou imprópria 40% dos dias de 2011. A
promessa de melhoria, nesse caso, também tem 2014, ano da Copa do Mundo, como
prazo para despoluição. Um programa orçado em 150 milhões de reais vai levar o
esgoto para alto mar, pelo emissário submarino de Ipanema.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
A segurança da Rio+20: o inimigo agora é outro
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Um grande
aparato esta sendo montado para a segurança da Rio+20 em junho. Um
modelo inédito por aqui, os inimigos temidos são os ataques
terroristas e ataques virtuais um perigo para a internet e redes
remotas. Ao invés dos tradicionais blindados e militares fardados o plano
do Ministério da Defesa é “Alerta Maximo” durante este mega evento que
vai sacudir o Rio de Janeiro equipes vão vigiar aeroportos pontos de abastecimento d’água, mergulhadores, atiradores de elite e
baterias antiaéreas do Exército vão contar com um efetivo de 12.800 homens
e mulheres a estimativa de gasto será de 122,3 milhões de reais, será um
preparo na integra para os eventos que estão por vir como a Copa do Mundo e
as Olimpíadas; contra o contraterrorismo, 300 militares dos destacamentos
antiterror do Exército e da Marinha estarão empregados eles vão trabalhar
em caso de atentado ou sequestro. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
está encarregada de definir os pontos e momentos de maior grau de risco.
Alguns pontos, no entanto, já estão no roteiro desse grupo. Entre
eles,obviamente, aeroportos e os hotéis que vão receber os chefes de
estado.Nesses locais,haverá varreduras periódicas.Outra medida que já esta
sendo toma é contra o Ciberterrorismo planejamento
de segurança é o combate à intervenção de hackers nos sistemas da Rio+20
pois grande parte dos documentos da conferência vai ser produzido e
distribuído em meios eletrônicos caso alguém consiga entrar no sistema
haverá como neutralizar a ação pois todos os centros de controle estarão
em conexão para o controle da mobilidade durante a conferência, tanto para os
deslocamentos por terra quanto o espaço aéreo. Para escapar do trânsito do Rio
de Janeiro, os chefes de estado terão a opção de se locomover pelo ar, já
no Riocentro, onde a cúpula será realizada, serão instalados três helipontos, e dezesseis helicópteros serão utilizados para o transporte e segurança de autoridades a FAB vai ficar encarregada de inspecionar as aeronaves antes de cada
voo e também vai monitorar o espaço aéreo; além disso, caças estarão
de prontidão na Base Aérea de Santa Cruz e aeronaves estarão vigiando
constantemente o céu do Rio.
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
Encontro marcado no Rio
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Cerca de 150 chefes de estado estão sendo aguardados pelo
Itamaraty para a Rio+20. Toda essa
movimentação faz lembrar de 20 anos atrás na ECO-92 . Além da cúpula que vai
discutir o futuro do desenvolvimento sustentável, estão a caminho debates, exposições,
encontros e (muitas) manifestações promovidas pelas mais diversas entidades.
Sem falar na fila de celebridades internacionais que devem passar pela cidade
para apoiar causas que vão da defesa do meio ambiente à ajuda aos países
pobres.
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sexta-feira, 16 de março de 2012
Apresentação do Grupo
Brasil na Rio+20![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0AgPbHm716cYl01qKzpKa331UHICH69ey1Vm2Q58Mnw5TL4y68iEGWo-eUtk9CzsxQPnPHC9gEAITKwKO7v0mg4JSwa_FB_E0ZOkXyYhI3Ght0MZlUIA10BUq_aAoE5k-Hag5wySTlEI/s640/rio20_efolder_0703_01.jpg)
Desde a Rio-92, o tema do
desenvolvimento sustentável ocupa lugar central na política externa brasileira.
A proposta do país de sediar a Rio+20 se enquadra nessa prioridade, ao criar
oportunidade para que todos os países das Nações Unidas se reúnam, mais uma vez
no Rio de Janeiro, para discutir os rumos do desenvolvimento sustentável para
os próximos vinte anos.
Mais uma vez a população Mundial é chamada a
participar deste evento, onde as decisões ali tomadas afetará a todo o planeta.
Atendendo a este chamado nós os alunos do curso de "ADMINISTRAÇÃO" da
AVM, preparamos este blog com a finalidade de trazer a discussão no âmbito
acadêmico de forma clara e simples do que se propõe a Conferencia Rio+20.
Portanto sejam muito bem vindos a essa luta onde todos saem vencedores.
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